Não se muda a mentalidade política e cultural de uma comunidade ou de um povo, através de ataques à vida pessoal, aos problemas de saúde e familiares do gestor. Estas atitudes somente reforçam velhos hábitos, demonstram falta de visão coletiva e de respeito ao cidadão comum.
Ao criticarmos um administrador vamos nos ater às suas ações enquanto administrador e político.
Vamos estabelecer um quadro comparativo do que está sendo a administração dele e como deveria ser, chame a atenção da comunidade para as suas ações descomprometidas e alheias ao bem coletivo.
Critique o político que deixa a cidade suja, escura e repleta de animais soltos, ocasionando diversos acidentes, inclusive com vítimas fatais.
Critique o gestor que ainda permite tambores sem tampas, a céu aberto, cheio de moscas que conseqüentemente irão contaminar alimentos e causar uma série de doenças à população. Que permite que as pessoas joguem seus lixos no meio da rua, tornando a cidade feia e suja e vigilância sanitária não toma nenhuma providencia no sentido de coibir essas atitudes nefastas.
Denuncie o político que só estende os benefícios sociais para as pessoas que nele votaram comprovadamente, que nega tratamento fora do domicílio e auxílio funerário aos que não o apoiaram politicamente, esquecendo-se os recursos municipais são destinados a todos os munícipes, indiferente a sua ideologia política.
Faça uma relação dos nossos problemas mais gritantes, que afetam, corroem e destroem o nosso povo, vamos começar a montar associações de moradores, clube de mães e debater os nossos problemas, buscar soluções e encaminhar as propostas ao administrador municipal, fazer uma administração participativa, caso o político não aceite ou ignore o clamor popular, recorram aos meios legais, ou seja, denunciem aos órgãos competentes, tais como: a imprensa (jornais, rádio, TV, etc.), defensoria e ministério publico.
Não permita que uma injustiça atinja ninguém, pois quando você se cala diante da injustiça, ela se torna uma ameaça para todos, lembre-se de um grande escritor que dizia: “Para que o mal cresça e se prolifere, basta que os bons não façam nada.”
Vamos ter uma visão coletiva dos problemas que nos afetam, mas sem perder o respeito pelo cidadão comum, pelo pai de família, por seus problemas particulares, é esta capacidade de separar o público do privado que nos mostra que estamos no caminho certo, construindo uma cidade justa e humana, onde os direitos e garantias fundamentais são respeitados.
Reflitam e ponham em prática.
Prof. Herivelto Ribeiro Bezerra