quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Artigo sobre as Cartas Anônimas


‘’Será que estamos mortos e sonhamos viver, ou será que estamos vivos e foi a vida que morreu?’’
 
Há quase dois anos que Fronteiras vem sendo assolada por cartas que tentam denegrir, macular e provocar tragédias em nossa cidade.

Essas cartas começaram com o intuito político, como ninguém fez nada, elas foram evoluindo, entrando na vida particular das pessoas, destruindo vidas e lares, só casamentos de 3 a 4 foram destruídos. Mulheres de bem foram acusadas de serem adúlteras, homens casados, de moral ilibada, foram acusados de serem bissexuais, ladrões, traficantes, bandidos, pessoas honestas  e trabalhadoras receberam toda pecha negativa e se curvaram diante das acusações anônimas de pessoas maléficas e diabólicas que visam semear a desconfiança na mente e no coração dos cônjuges, dos familiares, dos acusados e da sociedade. Há muito essas cartas já deveriam ter sido investigadas, pois para que o mal cresça e prolifere basta que os bons não façam nada, e mesmo, da calúnia sempre fica alguma coisa, pois se três não acreditam, sete acreditam e passam a divulgar o fato como verídico.

Na última carta, o grupo sórdido e maquiavélico que as escreve foi longe demais, extrapolou todas as barreiras atingindo mais de trinta famílias, fazendo insinuações absurdas, tentando provocar consequências nefastas.

Eu fui um dos atingidos, e como pessoa de bem, avesso a qualquer tipo de violência, procurei os trâmites legais, fui a delegacia registrei uma denúncia contra os prováveis suspeitos, solicitei uma investigação minuciosa que poderá demorar o tempo que for necessário, mas sei que esses vermes serão desmascarados.

Não ameacei ninguém, nem de morte, nem de tortura, pois não tenho a índole violenta, nem tão pouco a minha família, apenas relatei que tinha um suspeito, o outro se entregou por tabela.

Sabemos que é um grupo de pessoas insatisfeitas, são de 8 a 10 componentes e as suspeitas recaem sempre sobre o mesmo grupo, de acordo com 70 das pessoas que já manifestaram sua opinião.

O que quero é que as pessoas que foram caluniadas, difamadas, o que não foram poucas, procurem as autoridades competentes e peçam uma investigação, se não quiser não precisa apontar suspeitos, mas engrosse os pedidos perante a justiça, pois creio que se houver um pente-fino, os autores serão descobertos rapidinho, pois nada fica oculto por muito tempo entre o céu e a terra, basta colaborarmos que logo logo a verdade virá a tona.

As cartas serão periciadas no seu estilo, as mesmas já estão em poder das autoridades competentes. As pessoas supostamente envolvidas serão chamadas a depor, o quer não adianta e nem ajuda é ficar fazendo terrorismo entre os familiares das vítimas, pois só se complica mais e acaba assumindo sem querer a própria culpa.

Portanto, reforço o meu pedido: caluniados e execrados, não se curvem e se calem diante das acusações maledicentes e diabólicas, procurem os trâmites legais, vamos ficar em silêncio e esperar o resultado das investigações, apesar de alguns feridos não quererem se expor, ajude-nos a dar um basta nesses calhordas.

Fiquei sabendo dessa carta sebosa por intermédio de terceiros, era noite e a mesma já tinha percorrido a cidade toda, suspeitos já tinham sido questionados por pessoas que foram atacadas, e o medo e as ameaças já pairavam no ar.

Apenas fiz o que deveria ter sido feito há muito tempo: procurei as autoridades competentes, fiz uma denúncia e requeri uma investigação minuciosa. Já tinha sido citado em algumas cartas, mas nunca de forma tão baixa, suja e traiçoeira, nem eu, nem muitas pessoas citadas na última carta, portanto não vamos deixar esses crápulas impunes, pois caso contrário, tornar-se-ão cada vez mais ousados e atingirão seus objetivos que é levar alguém a cometer um ato de violência extrema contra pessoas caluniadas publicamente, pois vários crimes que aconteceram em nossa cidade, resultaram de fuxicos, mentiras  e difamações que com o passar do tempo descobriram que eram inverídicas.

Vamos erguer a cabeça, tocar o barco pra frente e lutar por justiça, pois quem é medroso demais, vive pela metade e torna-se alvo fácil de pessoas inescrupulosas.



Prof. Herivelto Ribeiro Bezerra

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