Quem ligou para Picos, fui eu e repeti o que foi dito, que o paciente
fosse encaminhado pois havia um
ortopedista de plantão. Essa ação de ligarmos para Picos sempre que
encaminhamos um paciente é rotineira e o atendimento lá, vai depender da
situação momentânea em que se encontra o
hospital, segundo os padrões SUS. Eu, o Sr. Ronaldo, o Sr. Romildo e qualquer
cidadão brasileiro que quiser ter um tratamento diferenciado, deve ter muito
dinheiro ou um plano de saúde muito bom, pois caso contrario, quando ocorrer um
sinistro, como ocorreu com o Sr. Ronaldo, ficaremos a mercê da sorte ou de
favores de pessoas que gozam de prestigio ou influência no sistema politico
vigente.
Não vivo de mentiras, nem de farolas sou
contra muitas coisas erradas que acontecem e luto por transformações. Creio que
o hospital não pode e nem deve ficar sem médico, e que os médicos que aqui
tiram plantão devem ficar em função dos pacientes internos e dos que aqui
chegam em situação que requeiram uma atenção especial e provável internamento. O médico contratado deve chegar
no horário estabelecido e só sair quando o outro chegar, pois em cinco minutos
a presença de um médico é determinante para a sobrevivência de um paciente
grave. Vale ressaltar que a função primordial do hospital não é atender
ambulatório (consultas rotineiras); para isso, há os médicos que trabalham no
Posto de Saúde e cumprem uma carga horária de quatro horas por dia e atendem
nesse espaço de tempo as pessoas que necessitam de consultas simples e
encaminham para o hospital os que necessitam de internamento.
Caso isso não esteja acontecendo procurem seus
direitos e exijam que os profissionais lá lotados (médicos, dentistas, fisioterapeutas,
etc.) cumpram sua carga horária e façam a sua parte. Entretanto, a população
tem a sua parcela de culpa pois se formos analisar, grande parte das pessoas
que procuram o Posto de Saúde (manhã), são as mesmas que procuram o Hospital
(tarde/noite) ou vice- versa e caso consigam se consultam com todos os médicos
disponíveis levam o remédio para casa, não tomam e acabam cansando os médicos e
tirando a vaga de uma pessoa que realmente necessita de tratamento médico. Para
melhorar sugiro informatizar o sistema do Hospital e da Secretaria de Saúde e
quando uma pessoa passar por esses órgãos, ficar cadastrado o problema e o
tratamento, e já marcar o retorno para avaliar o resultado da medicação. Isso
evitaria que as pessoas abusassem das instituições e dos profissionais e acima
de tudo, evitasse o gasto desnecessário de medicamentos que na maioria das
vezes não são consumidos e sim desprezados em sacos e gavetas.
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