‘’Será que estamos
mortos e sonhamos viver, ou será que estamos vivos e foi a vida que morreu?’’
Há
quase dois anos que Fronteiras vem sendo assolada por cartas que tentam
denegrir, macular e provocar tragédias em nossa cidade.
Essas
cartas começaram com o intuito político, como ninguém fez nada, elas foram
evoluindo, entrando na vida particular das pessoas, destruindo vidas e lares,
só casamentos de 3 a 4 foram destruídos. Mulheres de bem foram acusadas de
serem adúlteras, homens casados, de moral ilibada, foram acusados de serem
bissexuais, ladrões, traficantes, bandidos, pessoas honestas e trabalhadoras receberam toda pecha negativa
e se curvaram diante das acusações anônimas de pessoas maléficas e diabólicas
que visam semear a desconfiança na mente e no coração dos cônjuges, dos
familiares, dos acusados e da sociedade. Há muito essas cartas já deveriam ter
sido investigadas, pois para que o mal cresça e prolifere basta que os bons não
façam nada, e mesmo, da calúnia sempre fica alguma coisa, pois se três não
acreditam, sete acreditam e passam a divulgar o fato como verídico.
Na
última carta, o grupo sórdido e maquiavélico que as escreve foi longe demais,
extrapolou todas as barreiras atingindo mais de trinta famílias, fazendo
insinuações absurdas, tentando provocar consequências nefastas.
Eu
fui um dos atingidos, e como pessoa de bem, avesso a qualquer tipo de
violência, procurei os trâmites legais, fui a delegacia registrei uma denúncia
contra os prováveis suspeitos, solicitei uma investigação minuciosa que poderá
demorar o tempo que for necessário, mas sei que esses vermes serão
desmascarados.
Não
ameacei ninguém, nem de morte, nem de tortura, pois não tenho a índole
violenta, nem tão pouco a minha família, apenas relatei que tinha um suspeito,
o outro se entregou por tabela.
Sabemos
que é um grupo de pessoas insatisfeitas, são de 8 a 10 componentes e as
suspeitas recaem sempre sobre o mesmo grupo, de acordo com 70 das pessoas que
já manifestaram sua opinião.
O
que quero é que as pessoas que foram caluniadas, difamadas, o que não foram
poucas, procurem as autoridades competentes e peçam uma investigação, se não
quiser não precisa apontar suspeitos, mas engrosse os pedidos perante a
justiça, pois creio que se houver um pente-fino, os autores serão descobertos
rapidinho, pois nada fica oculto por muito tempo entre o céu e a terra, basta
colaborarmos que logo logo a verdade virá a tona.
As
cartas serão periciadas no seu estilo, as mesmas já estão em poder das
autoridades competentes. As pessoas supostamente envolvidas serão chamadas a
depor, o quer não adianta e nem ajuda é ficar fazendo terrorismo entre os
familiares das vítimas, pois só se complica mais e acaba assumindo sem querer a
própria culpa.
Portanto,
reforço o meu pedido: caluniados e execrados, não se curvem e se calem diante
das acusações maledicentes e diabólicas, procurem os trâmites legais, vamos
ficar em silêncio e esperar o resultado das investigações, apesar de alguns
feridos não quererem se expor, ajude-nos a dar um basta nesses calhordas.
Fiquei
sabendo dessa carta sebosa por intermédio de terceiros, era noite e a mesma já
tinha percorrido a cidade toda, suspeitos já tinham sido questionados por
pessoas que foram atacadas, e o medo e as ameaças já pairavam no ar.
Apenas
fiz o que deveria ter sido feito há muito tempo: procurei as autoridades
competentes, fiz uma denúncia e requeri uma investigação minuciosa. Já tinha
sido citado em algumas cartas, mas nunca de forma tão baixa, suja e
traiçoeira, nem eu, nem muitas pessoas citadas na última carta, portanto não
vamos deixar esses crápulas impunes, pois caso contrário,
tornar-se-ão cada vez mais ousados e atingirão seus objetivos que é levar
alguém a cometer um ato de violência extrema contra pessoas caluniadas
publicamente, pois vários crimes que aconteceram em nossa cidade, resultaram de
fuxicos, mentiras e difamações que com o
passar do tempo descobriram que eram inverídicas.
Vamos
erguer a cabeça, tocar o barco pra frente e lutar por justiça, pois quem é
medroso demais, vive pela metade e torna-se alvo fácil de pessoas
inescrupulosas.
Prof.
Herivelto Ribeiro Bezerra
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