O homem é um produto do meio. Somos um misto de
herança genética, bagagem psicológica adquirida ao longo do tempo, experiências
e formação. É praticamente impossível precisar quanto cada fator influencia
nossas atitudes. Uma coisa é certa: O contexto imediato a que estamos expostos
exerce profundo impacto em nossos atos.
E em nossa cidade não é diferente, a maioria das
nossas atitudes e dos nossos gestores refletem os costumes dentro dos quais
fomos criados. Só que o mundo mudou, os costumes mudaram e os valores são
outros. A mídia nos mostra todos os dias que o coronelismo passou, o feudalismo
passou e a idéia ridícula de alguns gestores que acham que são senhores absolutos
de determinadas repartições, são simplesmente patéticas.
Toda repartição pública é do povo e o fim a que a
mesma se propõe é gerar benefícios e qualidade de vida para o povo. Todo
dinheiro que vem para as instituições públicas são retirados do povo, pois até
quando compramos uma caixa de fósforos, estamos pagando impostos, impostos
esses que o governo devolve para ser empregado em forma de benefícios para as
pessoas. Portanto, ninguém que está gerindo uma repartição pública é dono do
dinheiro, ele é apenas um mero administrador, que deve se dedicar e procurar
dar o melhor de si para a população, uma vez que aceitou o cargo, não deve se
achar senhor absoluto, muito pelo contrário, o administrador da coisa pública é
empregado do povo e para ele deve satisfações.
Quando o cidadão perceber que o seu dinheiro está
sendo mal administrado ou desviado, procure o Ministério Público e denuncie,
procure seus direitos, pois o direito não socorre a quem dorme.
Fronteiras durante muito
tempo ficou estagnada, porém o povo foi às urnas e fez mudanças, espero que o novo governo se
legitime e faça as mudanças necessárias para a construção de uma Fronteiras
melhor, que não tenha medo de enfrentar as “Forças de Permanência”, isto é,
aqueles que agarrando-se aos privilégios econômicos e políticos, pretendem
manter, a qualquer custo, o seu poder de decisão, não hesitando em desumanizar,
oprimir e violentar a grande maioria, reduzindo-a à condição de objeto.
Hoje o grande desafio para a nova gestão é lutar
para, expurgar e banir as forças de permanência que pretendem deter as forças
de transformação, é purgar de sua administração pessoas que querem exercer
cargos apenas por vaidade, para ostentar títulos, mas que na realidade não tem
compromisso nenhum, colocam o bem individual à frente do bem comum.
Vamos ficar atentos, exigir o melhor para a nossa
comunidade, saber cobrar de forma adequada, pelos meios adequados: diálogo,
questionamento, pois para cada direito nosso que é violado, existe uma lei que
o assegura, e mesmo como dizia o Cardeal Retz – “Quando os que mandam perdem a
vergonha, os que obedecem perdem o respeito.”
Até breve!
Prof. Herivelto
Ribeiro Bezerra
Fronteirense nato
Muito bem caro primo Herivelto... A sociedade precisa evoluir... torcemos pelo sucesso de nossa querida Fronteiras... abraço.... Edilberto.
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