terça-feira, 3 de junho de 2014

Caminhada e blitz contra a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes é realizada em Fronteiras

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelam que somente no Brasil, são registrados em média 129 casos de violência psicológica, física e sexual e negligência contra crianças e adolescentes.



A Secretaria de Assistência Social, O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), a Prefeitura de Fronteiras Pi, Secretaria Municipal de Educação, juntamente com os adolescentes que compõem o Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA), promoveram no último sábado (31) uma caminhada e blitz educativa contra o abuso e a violência sexual de crianças e adolescentes.
O manifesto tem como objetivo lembrar o dia 18 de maio, instituído como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A escolha da data é para que a sociedade não esqueça a morte da garota Araceli Cabrera Sanches, que foi estuprada e assassinada, aos 8 anos de idade, em Vitória (ES), no ano de 1973.
A caminhada saiu às 7h e 30m, da Secretaria municipal de assistência Social e seguiu até a Av. 07 de setembro, onde aconteceu a blitz que orientou os motoristas e pedestres, através de panfletos e adesivagem de carros e motos.
Segundo relatório do Disque Denúncia 100, a cada hora são registrados cinco casos de violência contra meninas e meninos. Apesar dos números alarmantes, o presidente revela que a situação é muito pior. Estima-se que a cada caso denunciado outros quatro são omitidos.
“Muitas crianças deixam de denunciar os abusos por medo, por vergonha ou pelo fato de que o abusador é um familiar ou alguém muito próximo da família. O que faz com que a violência seja praticada durante muito tempo.”
“Os pais precisam ficar atentos as mudanças de comportamento dos filhos e, principalmente, as pessoas que frequentam a casa. Porque infelizmente, o abusador é sempre alguém muito próximo da família. E seja qual for o tipo de abuso, o criminoso precisa ser denunciado para que não venha repetir com outra criança.”


Fotos: Blog Lagoa do Rato (Clediomar Sousa)

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